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Falta de qualificação gera desemprego entre os jovens, diz secretário da Sejuv-DF

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Ao CB.Poder, Rodrigo Delmasso afirmou que a secretaria está trabalhando em planos decenais para a família e para a juventude. Pasta recomentou a criação de cursos específicos para atender à demanda das empresas, principalmente na área de tecnologia

Durante participação no programa CB.Poder — uma parceria entre o Correio Braziliense e a TV Brasília — desta terça-feira (7/1), o secretário da Família e da Juventude, Rodrigo Delmasso, falou dos planos do Governo do Distrito Federal (GDF) para esses dois segmentos da sociedade. Aos jornalistas Ana Maria Campos e Ronayre Nunes, ele comentou sobre o alto número de desemprego entre os jovens.

Em 2023, a Secretaria da Família e da Juventude do Distrito Federal (Sejuv-DF) começou a elaborar dois planos decenais: o plano distrital da juventude e o plano distrital da família. Os planos serão encaminhados à Casa Civil para a análise de mérito. Em seguida, precisam ser assinados pelo governador Ibaneis Rocha (MDB), que decide se vai ou não encaminhar a ideia à Câmara Legislativa, onde passariam ao debate parlamentar.

“O plano distrital da juventude tem o objetivo de estabelecer metas para o governo cumprir nos 10 anos seguintes à sua aprovação, para combater algumas mazelas da juventude, como o desemprego, o alto índice de criminalidade, o aumento de uso de drogas e os suicídios nessa faixa etária”, explicou o secretário.

O plano distrital da família tem o objetivo de combater três tipos de pobreza identificados pela secretaria, que persistem entre famílias do Distrito Federal. A primeira é a pobreza econômica, a segunda é a pobreza de tempo e a terceira, o deficit emocional. Caso os dois planos sejam aprovados, a Sejuv-DF irá monitorar a implantação e o cumprimento das metas por meio de dois observatórios: o Observatório da Família e o Observatório da Juventude.

O secretário afirmou que os resultados recentes da Pesquisa de Emprego e Desemprego foram celebrados pelo GDF, uma vez que mostraram redução na taxa de desemprego entre os brasilienses. Entre os 18 e 29 anos, porém, o número continua em 70%, algo que representaria em torno de 252 mil jovens, a maior faixa etária dentro do índice de desemprego.

“Muitas vezes as pessoas perguntam se Brasília não está gerando emprego, mas a cidade está gerando muitos empregos. Se nós abrirmos, por exemplo, o site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF), tem vagas de emprego todos os dias. As empresas têm colocado no site vários tipos de oportunidades. O que falta é uma qualificação direcionada para essas vagas, principalmente na área da tecnologia”, defendeu Delmasso.

A Sejuv-DF encaminhou uma recomendação, tanto para a Sedet-DF quanto para a Secretaria de Ciência e Tecnologia, para que elas elaborem cursos voltados para as vagas de emprego disponíveis com o objetivo de diminuir a taxa de desemprego no DF.

Veja o vídeo :

CB PODER 

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