De olho em 2026, Tarcísio articula anistia e vai a Brasília em dia de julgamento de Bolsonaro

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Governador deve se reunir com Hugo Motta. Aceno público do governador de SP tem o objetivo pavimentar caminho rota presidencial

O governador de São Paulo, Tarcísio Freitas, viaja a Brasília nesta terça-feira (1), primeiro dia de julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF). Existe uma previsão do governador se encontrar com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta. Tarcísio vem intensificando sua articulação pelo projeto da anistia a presos e condenados por tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023. O objetivo, de acordo com aliados, é pavimentar o caminho rumo a candidatura à presidência da República, em 2026, com apoio integral do ex-presidente.

Nesta segunda, Tarcísio fez um novo aceno público a anistia. O presidente do Republicanos, Marcos Pereira, fez uma postagem nas redes sociais, ao lado do governador, afirmando que ambos se reuniram para debater o tema. Durante o encontro, eles falaram com Hugo Motta por telefone. Em entrevista ao Diário do Grande ABC, o governador ainda disse que daria um indulto a Jair Bolsonaro como “primeiro ato” presidencial.
O discurso de defesa da pauta nesta segunda-feira não foi à toa, Bolsonaro deve definir seu substituto para as eleições do ano que vem logo após a sentença dada a ele pelo STF. A previsão é de que o julgamento finalize no próximo dia 12 de setembro, com divulgação da sentença.

O posicionamento e aceno público do presidente do Republicanos também ocorre ao mesmo tempo em que o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, também tenta atrair Tarcísio para a legenda de Jair Bolsonaro.
Na semana passada, Valdemar afirmou que se Tarcísio de Freitas saísse candidato à presidência, ele teria de migrar para o PL. No mesmo dia, o presidente do Republicanos, Marcos Pereira, decidiu dar um recado e afirmou que o partido terá um candidato à Presidência da República “conjuntura dos acontecimentos permitir”.

O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sostenes Cavalcante, tem afirmado que um texto alternativo do projeto de lei da anistia a presos e condenados pelo 8 de janeiro de 2023 não será mais aceito. Sostenes corroborou a fala do deputado federal Eduardo Bolsonaro, em mensagens para o ex-presidente Jair Bolsonaro, argumentando que uma “anistia light” poderia prejudicar a tentativa de “amparo” do presidente americano Donald Trump ao pai.
Antes do tarifaço, a oposição tentava negociar um texto alternativo que punisse apenas aqueles que depredaram patrimônios no 8 de janeiro, livrando os participantes dos atos da pena de atentado ao Estado Democrático de Direito.

JP NEWS

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