Dia Internacional da Luta contra a Endometriose alerta para importância do diagnóstico precoce

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Especialista do IgesDF esclarece sintomas e tratamentos da doença, que atinge uma em cada dez mulheres em idade fértil

Nesta quarta-feira (7), Dia Internacional da Luta contra a Endometriose, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) chama atenção para a necessidade do diagnóstico precoce dessa condição crônica que afeta cerca de 190 milhões de mulheres no mundo, sendo mais de 7 milhões no Brasil, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A endometriose pode causar cólicas menstruais intensas, dor durante a relação sexual, dor pélvica crônica e dificuldade para engravidar | Foto: Alberto Ruy/IgesDF

De acordo com o Ministério da Saúde, 10% das brasileiras em idade reprodutiva convivem com a doença, que está presente em 40% das pacientes com infertilidade. Entre os principais sintomas estão cólicas menstruais intensas, dor durante a relação sexual, dor pélvica crônica e dificuldade para engravidar.

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), gerido pelo IgesDF, integra a linha de cuidado para mulheres e gestantes. A ginecologista e obstetra do HRSM Kheylla Gonzales destaca que o diagnóstico ainda é um desafio, pois os sintomas variam e, muitas vezes, são confundidos com condições menos complexas: “Além da dor pélvica e dispareunia, em casos menos comuns, a endometriose pode comprometer órgãos como intestino, bexiga e até a cavidade torácica”.

A doença é provocada pela presença do endométrio – tecido que reveste a parede interna do útero – em outras regiões do corpo, como ovários, intestino e bexiga. Existem três formas clínicas: superficial, ovariana (endometriomas) e profunda.

O tratamento depende da gravidade do caso e pode incluir medicamentos para controle dos sintomas, cirurgia para retirada das lesões e acompanhamento especializado em fertilidade.  “O diagnóstico precoce e o suporte multidisciplinar são fundamentais para preservar a qualidade de vida das pacientes e evitar complicações”, afirma a médica.

Dados recentes do Ministério da Saúde apontam um aumento de 76,2% nos atendimentos pelo SUS relacionados à endometriose nos últimos três anos, reflexo da maior conscientização e procura por tratamento.

O exame ginecológico, a ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal e a ressonância magnética com contraste são os principais métodos para confirmação e estadiamento da doença.

Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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