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Israel divulga imagens do momento anterior à morte do líder do Hamas

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No vídeo, um homem identificado como Yahya Sinwar aparece com o rosto coberto, sentado em uma poltrona e segurando o que parece ser um bastão de madeira em um apartamento de um edifício parcialmente destruído

As Forças de Defesa de Israel (FDI) divulgaram nesta quinta-feira um vídeo gravado por um drone e que supostamente mostra o líder do grupo terrorista Hamas, Yahya Sinwar, instantes antes de ser morto. No vídeo, um homem identificado como Sinwar aparece com o rosto coberto, sentado em uma poltrona e segurando o que parece ser um bastão de madeira em um apartamento de um edifício parcialmente destruído. Ele joga o objeto sem muita força em direção ao drone. De acordo com o porta-voz em árabe das FDI, Avichay Adraee, a ação que levou à morte de Sinwar na quarta-feira começou quando foram identificadas três homens em um bairro de Tel al-Sultan, próximo a Rafah, no sul de Gaza, que foram atacados quando tentavam fugir de uma residência.

Sinwar, que é considerado o mentor dos ataques de 7 de outubro de 2023 a Israel, era um deles e supostamente fugiu para outro prédio, onde as FDI abriram fogo. Ele usava um colete à prova de balas e uma pistola. “No ano passado, Sinwar tentou escapar da justiça e fugiu. Dissemos que o encontraríamos e o levaríamos à justiça, e foi o que fizemos. Foi Yayha Sinwar quem decidiu iniciar a guerra com Israel, enquanto se escondia entre os civis em Gaza”, disse o porta-voz principal das FDI, Daniel Hagari.

As forças israelenses também confirmaram ter encontrado o DNA de Sinwar em um túnel em Rafah, a poucos metros de outro túnel subterrâneo de onde elas retiraram os corpos de seis reféns sequestrados em Israel em 7 de outubro de 2023. De acordo com o portal “Times of Israel”, trata-se do mesmo complexo de túneis onde também havia uma sala usada pelos comandantes do Hamas.

Nascido em 1962 no campo de refugiados de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, Sinwar foi eleito líder do Hamas no enclave em 2017, depois de construir uma reputação de inimigo ferrenho de Israel e implacável com informantes, e desde 6 de novembro era o líder máximo do grupo, ao qual se juntou aos 19 anos. Em 1988, ele foi condenado a quatro sentenças de prisão perpétua em Israel por planejar o sequestro e o assassinato de dois soldados israelenses e quatro “colaboradores” palestinos, mas foi libertado em 2011 como parte da troca de 1.047 prisioneiros palestinos pelo retorno do soldado israelense Gilad Shalit.

Com informações da EFE

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