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Ataques de Israel deixam mais de 220 mortos no Irã, incluindo chefe da inteligência da Guarda Revolucionária

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Bombardeios também provocaram danos à infraestrutura civil iraniana; no território israelense, ao menos 13 pessoas morreram e 380 ficaram feridas desde o início do confronto

Os bombardeios israelenses contra o Irã já deixaram ao menos 224 mortos e mais de mil feridos, segundo o Ministério da Saúde iraniano. A maioria das vítimas, de acordo com o governo, são civis. Entre os mortos está Mohammad Kazemi, chefe de inteligência da Guarda Revolucionária do Irã, braço ideológico das Forças Armadas do país. Ele foi atingido neste domingo (15) em um ataque aéreo, junto com outros dois generais da área de inteligência: Hassan Mohaghegh e Mohsen Bagheri. A informação foi divulgada pela agência estatal Irna, que classificou os oficiais como “mártires”.

Os bombardeios também provocaram danos à infraestrutura civil. Um ataque em um edifício residencial na capital iraniana deixou ao menos cinco mortos, segundo a imprensa local. O Ministério das Relações Exteriores do Irã acusou Israel de atingir “deliberadamente” um prédio do governo, ferindo diversos civis.

O Irã reagiu com uma nova rodada de mísseis lançados contra cidades israelenses. Em Israel, ao menos 13 pessoas morreram e 380 ficaram feridas desde o início do confronto. A maioria dos projéteis iranianos foi interceptada pelo sistema de defesa Domo de Ferro, com apoio dos Estados Unidos, segundo o governo israelense.

Trata-se do confronto mais intenso entre os dois países após décadas de guerra indireta e operações pontuais. Além de líderes militares, Israel também teria matado cientistas ligados ao programa nuclear e o chefe do Estado-Maior do Exército iraniano, segundo fontes americanas.

As ofensivas israelenses atingiram ainda o centro de enriquecimento de urânio de Natanz, um dos principais do Irã. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que a principal instalação do complexo foi destruída. O Irã acusa Israel de tentar sabotar as negociações nucleares com os EUA, que haviam sido retomadas em abril. A crise já levou milhares de pessoas a deixarem Teerã, segundo autoridades locais.

JP NEWS ? Com informações da AFP

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