Advogados argumentam que não existem mais razões que justifiquem a manutenção de sua detenção e propõem a adoção de medidas cautelares como alternativa viável
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste em até cinco dias sobre o recurso do general Walter Braga Netto para tentar revogar sua prisão preventiva. Em um pedido anterior, o ministro Alexandre de Moraes já havia negado a solicitação de liberdade de Braga Netto. A defesa enfatiza que, como militar da reserva, Braga Netto não possui um histórico de desobediência a ordens judiciais, o que reforça o pedido para que sua prisão seja substituída por medidas menos severas. A expectativa é que o STF analise o novo pedido em breve, considerando os argumentos apresentados. Moraes determinou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste em até cinco dias sobre o recurso do general Walter Braga Netto para tentar revogar sua prisão preventiva.
Moraes vai aguardar o parecer da PGR antes de reavaliar o caso. Na semana passada, o ministro manteve a prisão preventiva por considerar que o general poderia colocar a ação penal do penal em risco. Braga Netto foi preso preventivamente em dezembro de 2024 por suspeita de tentar obstruir a investigação sobre o plano golpista. Segundo a Polícia Federal, ele tentou conseguir informações sigilosas sobre a delação do tenente-coronel Mauro Cid para repassar a outros investigados e também alinhou versões com aliados. A defesa do ex-ministro Walter Braga Netto apresentou um novo pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando sua libertação, após mais de cinco meses em prisão preventiva. Os advogados argumentam que não existem mais razões que justifiquem a manutenção de sua detenção e propõem a adoção de medidas cautelares como alternativa viável.